Mulher dramática, pensativa, inquieta, feliz e infeliz. Que carrega o peso do mundo nas costas. Que é filha da mãe natureza. Acredita no amor, na empatia, na verdade, na hipótese.
Mulher dramática, pensativa, inquieta, feliz e infeliz. Que carrega o peso do mundo nas costas. Que é filha da mãe natureza. Acredita no amor, na empatia, na verdade, na hipótese.
Ai que vontade tenho eu
que sejas de vez, só meu
e possa por fim assumir o meu erro
de querer quem não preciso
mas que me dá sempre um sorriso
depois de me fazer sofrer.
Ai que vontade (...)
Não sei onde quero chegar com estas apostas
sempre iguais umas as outras
com o destino traçado
embrulho-me com o diabo
e ainda rezo para ter sorte!
É mais que mutilação
aquilo (...)
Eu só combino saídas porque as voltas da minha vida souberam a pouco, bem sei espremo o tempo para caber momentos futuros pensamentos de presentes (...)
Puxei-te para dançar e resististe
Tinhas-me visto nos braços alheios e não gostaste
e assim me castigaste
por não me saber comportar.
Mas quando a noite acabar
vais ser meu da mesma (...)
Procuro um amor inconveniente feliz e descontente com brigas e pazes logo a seguir que no meio fazem rir e no fim fazem vir Procuro um amor de tensão sentir bem uma mão (...)
são noites mulatas
manhãs madrastas
que esperam por mim
são copos e cartões
linhas e pilões
que me deixam assim
feliz ao acaso e quando quiser
procuro um homem, quiçá uma mulher
(...)
Vai-se o mundo vão-se os génios resta pouco aos humanos são minutos são segundos meros vivos vagabundos nus estamos presos ficamos do pó nascemos ao pó voltamos.
Menina bonita de saia catita por onde andas tu quem és? Estarás de visita só para ver a vista e visitar estaminés? Não sei para onde foste nem o que levaste mas muito deixaste aqui (...)
Um dia escreveram-me uma carta de despedida
por cima do Douro a li
agarradinha, bem juntinha a mim
para que ninguém a pudesse ler senão eu
e cada palavra lida
uma lágrima contida
(...)
Em cima do teu ego disfarçado De eremita excomungado Salta uma arrogância que doí Não mata, mas moí A quem tenta desbravar caminho. Em cima desse teu olhar sem fundo Qual (...)