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A Podenga Portuguesa

Mulher dramática, pensativa, inquieta, feliz e infeliz. Que carrega o peso do mundo nas costas. Que é filha da mãe natureza. Acredita no amor, na empatia, na verdade, na hipótese.

A Podenga Portuguesa

Mulher dramática, pensativa, inquieta, feliz e infeliz. Que carrega o peso do mundo nas costas. Que é filha da mãe natureza. Acredita no amor, na empatia, na verdade, na hipótese.

Queres saber se ele gosta de ti? Afasta-te dele!

como saber se devo terminar

 

"Ele às vezes parece que só quer sexo outras vezes fala no futuro"

 

"Ele manda mensagem de bom dia e boa noite mas depois passa dias sem dizer nada"

 

"Ele está sempre online mas nunca fala comigo"

 

"Ele fala em casamento mas depois evita o assunto quando o confronto"

 

"Eu sinto que ele gosta de mim mas não confio nele"

 

Há tanta coisa que podia escrever aqui.

 

Às vezes parece que a paixão nos leva o discernimento.

 

Estamos sempre de língua afiada para aconselhar as amigas mas quando é connosco já não é tão fácil....

 

Eu sei eu sei....

 

Porque há coisas que nós "sentimos" quando olhamos nos olhos deles né?

Claro.

 

E na maneira como ele nos "olha" consegue ver-se que gosta de nós né?

Óbvio.

 

Só que não é assim.

 

Porque depois ficamos a agoniar todo o outro momento da vida em que ele não liga, em que ele não olha, em que ele está online, mas parece ignorar-nos.

 

Então???

 

Vamos lá pensar um bocado...

 

Ponto 1:

  • A maioria das coisas que nós ser humanos sentimos normalmente são mensuráveis através de acções ok? Por isso é que não somos presos por pensar em matar alguém.

 

Ponto 2:

  • Se o sentimento existe então porque não é expresso nas acções dele? Bom, aqui é mais variável, o problema pode estar no próprio individuo, na acção, ou no destinatário. Partindo do principio que o individuo quer, o destinatário também resta a acção. E porque a acção não é realizada? Eu acho que isso é mais fácil de deduzir. Porque não há vontade!

 

Certo.

 

Pode ser medo é verdade.

 

O medo sempre prejudica tudo, mas, o medo (seja ele porque for) serve de desculpa uma vez, talvez duas....agora não serve sempre.

 

E quando já começam a haver mais desculpas que soluções é porque não é medo, é só falta de vontade.

 

Temos de saber o momento em que devemos deixar de remar.

 

Ninguém quer amar sozinho, nem muito menos obrigar outra pessoa a amar-nos, né?

 

Então...mas como perceber que é o momento de deixar ir na prática?

 

Bom, não há um segredo. Cada pessoa tem o seu limite, o seu ponto de ebulição.

 

Agora quando esta indecisão já se arrasta há algum tempo existe informação do nosso lado que podemos usar e analisar a nosso favor.

 

Uma coisa que a mim me ajuda MUITO no momento de decidir ir embora ou não trata-se de:

 

Ver as primeiras mensagens trocadas e como ele me tratava nessa altura

 

Porque eu faço isto?

 

Porque se eu não vejo uma diferença entre a forma como ele me tratava no inicio da forma como trata agora mesmo depois de tudo o vivemos é porque a intenção e o sentimento provavelmente também não evoluiu.

 

E provavelmente ele é só assim mesmo com TODAS e não especificamente COMIGO, porque assim que ele me conheceu melhor ele não adaptou o seu discurso a MIM.

 

FAZ SENTIDO?

 

É importante não esquecer como tudo começou porque, como disse no meu outro texto, a forma como nós conhecemos a pessoa raramente difere da forma como a deixamos.

 

MAS....no final do dia, se existe de facto um sentimento a vontade vem.

 

Porque reparem, uma pessoa apaixonada não difere muito se é mulher ou se é homem.

 

E principalmente nos homens eles não ficam a perder tempo a pensar em histórias da Cinderela como nós.

 

Por isso se querem e sabem onde nos encontrar e mesmo assim não o fazem não precisam mandar uma carta para que a gente entenda que não querem, ok?

 

Por isso, vamos também facilitar as coisas, dar o espaço que cada um precisa para se encontrar, para sentir a falta do outro, para repensar nas coisas que sentiu e se no final fizer sentido e houver vontade a coisa vai-se dar.

 

Um bom tempo de afastamento coloca tudo no devido lugar.

O tempo tem o dom de organizar a nossa vida da forma mais proveitosa para nós.

Vamos usar essa dádiva a nosso favor e a favor da nossa sanidade mental.

 

Porque....

 

Se estivermos sempre debaixo de água nunca percebemos a dimensão do oceano!

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