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A Podenga Portuguesa

Mulher dramática, pensativa, inquieta, feliz e infeliz. Que carrega o peso do mundo nas costas. Que é filha da mãe natureza. Acredita no amor, na empatia, na verdade, na hipótese.

A Podenga Portuguesa

Mulher dramática, pensativa, inquieta, feliz e infeliz. Que carrega o peso do mundo nas costas. Que é filha da mãe natureza. Acredita no amor, na empatia, na verdade, na hipótese.

Ontem chorei, não por ti, por mim!

Quando me desligas-te o telefone na cara foi como se me tivessem atirado um balde de água fria em cima enquanto dormia.

Acordei do sonho que estive a viver desde que te conheci.

Acordei da ilusão que criei na minha cabeça sobre quem eras, sobre quem poderíamos ser.

 

Não sei se te agradeça, se te mate.

Percebi que não havia mais desculpas que pudesse inventar para te manter na minha vida.

Desligaste-me o telefone na cara. Não me respondeste mais. Foste embora.

 

Acordar da ilusão da paixão, principalmente destas intensas, doí-me.

Chorei por ti, por mim e pelos que como tu, apareceram e desapareceram.

 

Sorte a minha que já me tinham partido o coração antes de tu teres chegado, senão a dor era maior.

Felizmente quando chegaste já só te sobrava um caco. Daqueles bem pequeninos.

Prometi a mim mesma valorizar-me mais e não permitir que nenhum homem faça de mim o seu brinquedo e por isso contigo foi assim.

 

Sei que vais voltar, mais tarde ou mais cedo, a "picar o ponto".

Nessa altura vou ficar derretida porque a minha ferida já sarou.

E por isso tenho de escrever este texto para me lembrar que NÃO VALE A PENA!

Não posso continuar a investir tempo e dinheiro em pessoas que não fazem o mesmo por mim!

 

Por isso fugiste...porque disse não. Quando disse que esta seria a tua vez de provares alguma coisa desapareceste.

Recuso-me a fazer esforços por alguém que me dá uma migalha do seu tempo.

Recuso-me a andar a comer os restos que sobram da tua vida "ocupada" (de pouca vontade).

 

Sou muito mais que isso e preciso de muito mais do que o que tens para me oferecer.

Fala comigo quando quiseres ser saudavelmente feliz.

 

Não preciso de alguém que me desestabilize.

Obrigado, mas já sou suficientemente desestabilizada.

 

E obrigado por me teres mostrado quem és tão cedo, pois se tivesses insistido mais um bocadinho (coisa que nem te deste ao trabalho para) eu teria cedido.

Eu teria tentado mais uma vez.