Leva-me já (poema)
Leva-me já, quero fugir
Estou sem limite de destruição
Sem pingo de discernimento ou emoção
Capaz de me impedir.
Leva-me já, para onde quer que vá
Não importa, não me arrependo
E até te recomendo
Que o faças.
Leva-me já, não esperes mais
Sempre que esperas cais
No erro de ficares parado
E isso já sabemos, dá errado
Por isso mais vale te apressares.
Leva-me já, porque hoje eu deixo
Hoje não me darei ao respeito
Quando me arrancaram o coração do peito
Não o voltaram a pôr
Por isso faz-me esse favor
E leva-me já.
Podenga