Circular numa rotunda - MEDO
A LEI DIZ:
”1 — Nas rotundas, o condutor deve adotar o seguinte comportamento:
- a) Entrar na rotunda após ceder a passagem aos veículos que nela circulam, qualquer que seja a via por onde o façam;
- b) Se pretender sair da rotunda na primeira via de saída, deve ocupar a via da direita;
- c) Se pretender sair da rotunda por qualquer das outras vias de saída, só deve ocupar a via de trânsito mais à direita após passar a via de saída imediatamente anterior àquela por onde pretende sair, aproximando -se progressivamente desta e mudando de via depois de tomadas as devidas precauções;
- d) Sem prejuízo do disposto nas alíneas anteriores, os condutores devem utilizar a via de trânsito mais conveniente ao seu destino;
2 — Os condutores de veículos de tração animal ou de animais, de velocípedes e de automóveis pesados, podem ocupar a via de trânsito mais à direita, sem prejuízo do dever de facultar a saída aos condutores que circulem nos termos da alínea c) do n.º 1.
3 — Quem infringir o disposto nas alíneas b), c) e d) do n.º 1 e no n.º 2 é sancionado com coima de € 60 a € 300.“
Agora a realidade das ruas:
- Alguém que não segue a regra e continua a fazer a rotunda pela direita e eu como condutor que sigo vou obviamente parar e dar-lhe passagem para que ele não me bata;
- Alguém que segue a regra e posiciona-se na faixa da esquerda ANTES de chegar à rotunda tendo de obrigar os veículos em ultrapassagem a parar (às vezes bruscamente);
- Alguém que até cumpre a regra, mas não se coloca na faixa da esquerda ANTES de chegar à rotunda e simplesmente se atira desde a direita até à faixa de dentro da rotunda;
- Alguém que segue a regra ao sair da rotunda posiciona-se na faixa à esquerda enfurecendo o condutor que vai com pressa e que por isso entretanto já o está a ultrapassar pela direita.
-Alguém que pensa que para sair na primeira saída também tem de ir pela esquerda e eu que sigo a regra e vou pela direita corro o risco de levar com o carro em cima, mas claro, para que isso não aconteça cedo a passagem, porque ele na maioria das vezes não sabe que deveria dar mais uma voltinha à rotunda e não mandar-se para cima de mim.
É que antes parecia que não tinha de pensar TANTO ao fazer uma rotunda agora quase que tenho de fazer cálculos matemáticos para saber o que fazer.