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A Podenga Portuguesa

Mulher dramática, pensativa, inquieta, feliz e infeliz. Que carrega o peso do mundo nas costas. Que é filha da mãe natureza. Acredita no amor, na empatia, na verdade, na hipótese.

A Podenga Portuguesa

Mulher dramática, pensativa, inquieta, feliz e infeliz. Que carrega o peso do mundo nas costas. Que é filha da mãe natureza. Acredita no amor, na empatia, na verdade, na hipótese.

Amor

Hoje apetece-me escrever sobre amor, Amor, AMOR.

 

Há dias que sinto mais necessidade de me apaixonar intensamente.

Principalmente quando vejo a felicidade alheia de casais amigos.

Aliás, parece que só me dou conta que gostava de namorar quando vejo namorados felizes ao meu lado.

Caso contrário suporto bem a solteirice.

Nunca fui mulher de relacionamentos, mas sou mulher de relações.

 

Tantas, ora de amor, ora de amizade, ora de paixão.

Tinha um professor que me chamava a eterna apaixonada. Porque sou mesmo isso...apaixono-me facilmente e adoro apaixonar-me.

Mas depois e normalmente o que acontece é precisamente que não sou correspondida.

Não sei ser misteriosa, não sei não dizer o que sinto, não sei fazer-me de difícil.

Para quê fingir? Quero viver as coisas intensamente e não ás pinguinhas. 

Infelizmente este estado de espírito não tem trazido resultados, e se não estou bem como estou é porque tenho de mudar alguma coisa em mim e no que faço.

 

Neste momento estou a adoptar uma postura menos apegada. Não dar demasiada importância, não falar muito, não ligar no dia seguinte, dizer que não a alguns convites. O estado nem demasiado assado, nem cru. Manter sempre o mistério.

Já escolhi a minha presa para testar esta táctica.

Perfil: solteiro, não é apaixonado por mim e saiu de uma relação há pouco tempo (o que significa que ainda pensa na ex e não está muito disponível para amar de novo).

É um bocado assustador, mas infelizmente só consigo obter confiança em mim quando consigo que alguém se apaixone por mim.

 

E depois digo adeus.

É como se me alimentasse das almas apaixonadas que caem na minha teia.

Do saber que ainda sou desejada.

Ganho força com isso e depois vou atrás das minhas verdadeiras paixões. Como estou com o ego saciado custa-me menos ser rejeitada.

E se doer muito, começo o ciclo novamente.

Sei que não consigo jogar este jogo muito tempo, mas para já é o único que funciona comigo.

 

 

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