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A Podenga Portuguesa

Mulher dramática, pensativa, inquieta, feliz e infeliz. Que carrega o peso do mundo nas costas. Que é filha da mãe natureza. Acredita no amor, na empatia, na verdade, na hipótese.

A Podenga Portuguesa

Mulher dramática, pensativa, inquieta, feliz e infeliz. Que carrega o peso do mundo nas costas. Que é filha da mãe natureza. Acredita no amor, na empatia, na verdade, na hipótese.

Escrever é a cura

porque é não consigo argumentar quando tenho razão

 

Discutir só vale a pena se for para melhorar.

Se for só para perder tempo mais vale entregar a bicicleta e seguir.

Às vezes não é fácil, todos dias dificeis e ás vezes acabamos por mandar as nossas frustrações para cima dos outros e só nos sentimos bem a seguir quando já magoámos alguém.

Por isso se me permitem....

Para momentos de frustração sugiro a escrita.

Ajuda muito mais e aprende-se sempre qualquer coisa.

Mais que não seja a estruturar as ideias, a construir os argumentos.

 

Desde que escrevo (já vão 3 anos) a pedido da minha (abolida) psiquiatra que me tornei adepta desta pratica deixada pela maioria nos tempos de escola.

 

Quando alguém me vem desabafar muitas vezes sobre determinado assunto digo-lhes muitas vezes:

 

"Escreve"

 

Sim, começar é difícil.

E mesmo na continuação, às vezes não é fácil juntar as ideias, por cá para fora.

Há que se estar nos momentos "de inspiração" para a coisa ocorrer.

 

Forçar a escrita nem sempre é agradável e escrever por escrever não tem o mesmo resultado mas a prática melhora muito esta inércia.

 

Melhora quando se pega no pico da raiva.

A raiva é sempre uma boa aliada á inspiração.

Escrever a quente é mais fácil.

Eu tenho textos que escrevi e às vezes vou reler que penso:

 

"Como é que escrevi isto?"

 

Parece que encarnei um espírito maligno com os dedos afiados e as ideias bem fundamentadas.

Só parece acontecer quando estou mal.

Quando estou "tranquila" escrever é a tortura....

 

Começo e não acabo.

As ideias não estão fixas.

Parece que andam a nadar numa sopa de letras.

 

Poesia então é que nem vale a pena tentar.

É preciso insistir no inicio.

 

Porque o que é certo é que existem conversas que só se têm uma vez e se perdermos a oportunidade e ficarmos sem resposta no momento H, vamos gostar de ter escrito.

 

Escrever ajuda-nos a estruturar o raciocínio, arrumar as ideias, limpar a cabeça.

 

Muitas vezes quando estamos em momentos de stress e queremos muito defender-nos e parece que nada nos ocorre, ou então até pior, a outra pessoa começa a enrolar-nos e já começamos a ter duvidas até de nós próprios, sabe bem saber onde ir buscar as respostas.

 

E essas respostas só vão estar disponíveis no momento se as tivermos arrumadas.

 

Se estiverem desarrumadas vai-nos acontecer achar a resposta 3 horas depois quando já estamos em casa a sentir-nos derrotados e momento já passou.

 

É como achar as meias na gaveta.

Como Sobreviver ao Sexo Sem Compromisso

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Estar com alguém fisicamente sem existir envolvimento emocional à primeira vista pode parecer um belo plano de suicídio.

 

No entanto também toda a gente sabe o quão difícil é encontrar alguém que seja tudo aquilo que precisamos e tenha o adicional de nos querer de volta.

 

Então, para se sobreviver a uma relação de bom sexo sem compromisso e na minha e só minha opinião é necessário garantir algumas condições.

 

Mais uma vez, o texto vai ser mais direccionado a mulheres porque falo daquilo que é a minha experiência, mas, não é impeditivo de ser lido pelo sexo oposto 

 

ORA AQUI VAMOS NÓS:

 

ALERTA 1: Se te apetece mais falar com ele do que fazer sexo - Não quer dizer que não possam existir interesses em comum, mas não vamos esquecer que esta relação é mais técnica que funcional. É como ter um psicólogo amigo. Ou é bom amigo ou bom psicólogo. Se existe outra razão para te deitares na cama daquela pessoa além de dar e receber prazer, se calhar é melhor avaliar se estás preparada para uma relação assim.

 

ALERTA 2: Se ficas com saudades quando não o vês - Saudades é um mau indicador no que toca a sexo sem compromisso. Porque sem compromisso significa precisamente sem hora e dia, sem certeza, sem vinculo. E tudo o que não é vinculado, é livre de poder, ou não, voltar.

Então, atenção às saudades porque o próximo passo normalmente é querer exclusividade e isso não é sexo sem compromisso, é namoro.

 

ALERTA 3: Se queres que ele durma contigo - Sexo é rápido dormir é continuo.

Dormir cria raízes, cria hábitos, junta rotinas e não é isso que se quer quando se pretende manter uma relação de prazer ocasional.

Aqui, nada é para criar, já está tudo criado.

É como na alimentação: fazemos compras para o mês, mas depois alguns dias pedimos comida ao domicilio.

Ninguém manda vir uma pizza para depois guardar. 

 

ALERTA 4: Se tens medo da rejeição - Se existe medo de ser rejeitado é porque existe um desejo de agradar e se existe um desejo de agradar é porque existe uma necessidade de atenção.

Carência e sexo não ligam bem.

Aliás é das combinações mais perigosas que existe.

Se achas que te vais deitar na cama com aquela pessoa para preencher ou validar algo em ti que tu própria não acreditas....DONT DO IT!

Vais provavelmente sentir-te usada e pior, muitas vezes com a rejeição vem a confusão da paixão somente porque "Why don't you love me?".

 

Então se estas situações estão controladas e consegues distanciar bem a pessoa do que ela faz contigo, não digo ver a pessoa como um objecto, mas limitar a vossa interação aquele espaço de tempo em que estão juntos, as coisas vão conseguir dar-se bem sem ninguém se machucar.

 

 

E é isso.

Bom sexo e boa sorte!

Será que ainda vou encontrar o amor?

solteiras felizes

 

O que eu acho é que há medida que os anos vão passando, primeiro:

 

  • vão havendo menos pessoas disponíveis porque os que crescem connosco já emparelharam lá atrás
  • e segundo vai havendo menos tempo para dedicar a essa vertente porque existem contas que JÁ NÃO SE PAGAM SOZINHAS....

 

E agora?

 

AH pois é....porque é que achas que nos ensinaram o jogo da cadeira?

....vamos sentando nas que sobram.

jogo das cadeiras no amor

 

É que sejamos sinceros.....

 

Durante a adolescência quando não temos nada para fazer além de estudar e namorar isso é relativamente fácil de acontecer, mas assim que se aproxima o inicio da vida profissional as coisas tomam outro rumo.

 

Além disso para a maioria das pessoas que já experienciaram o amor por essa altura já terão também sofrido o primeiro desgosto e por isso aquela fantasia toda do grande amor já não é tão cor-de-rosa.

 

Resumindo: é difícil a partir do momento em que iniciamos a vida adulta reunir as condições para que o romance se dê e ou já se vai com um grande amor atrelado ou WELCOME TO JUNGLE MY FRIENDS.

 

É todos com todos e todos com ninguém.

 

Daí para a frente é assim:

  • Ou arranjas alguém mais novo 
  • Ou arranjas alguém já divorciado e cheio de vontade de viver a vida loka 
  • Ou arranjas alguém já com filhos que quer uma mãe\pai para eles
  • Ou arranjas alguém que quer viver às tuas custas
  • Ou arranjas alguém que só te saltar para cima (e de vez em quando)
  • Ou nem arranjas ninguém

 

E do mal o menos....Se sempre foste solteiro não custa assim tanto porque já é o teu registo.

 

Agora imagina aquelas pessoas que se separam do seu "amor de infância" na vida adulta ali perto dos 30 anos e só estiveram com uma pessoa até então?

 

Nesses caso normalmente a mulher é que fica sempre no lodo.

Quer ser mãe e as chances de ENCONTRAR ALGUÉM + TEMPO PARA NAMORAR + PARAR começam a escassear.

Por outro lado o homem até emagrece uns quilinhos, fica enxuto e ou já vem com alguém desde o fim do namoro ou rapidamente encontra porque, além disso, a estatística está a favor...

 

Ao par que a mulher:

  • Ou vira amante do ex-namorado (god bless her)
  • Ou começa a namorar com o primeiro que aparece porque não sabe estar sozinha e quer ser mãe
  • Ou começa a viver a vida loka até a meio dos 30 onde acontece outra crise existencial
  • Ou fica solteira para sempre porque nunca mais consegue ultrapassar o desgosto

 

The end