Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

A Podenga Portuguesa

Mulher dramática, pensativa, inquieta, feliz e infeliz. Que carrega o peso do mundo nas costas. Que é filha da mãe natureza. Acredita no amor, na empatia, na verdade, na hipótese.

A Podenga Portuguesa

Mulher dramática, pensativa, inquieta, feliz e infeliz. Que carrega o peso do mundo nas costas. Que é filha da mãe natureza. Acredita no amor, na empatia, na verdade, na hipótese.

Afastem-se deste tipo de pessoas!

 

 

As pessoas que falo são pessoas que vivem muito para a sua reputação, as pessoas que acham que são o centro do mundo.

 

Geralmente nas redes sociais elas tentam ganhar a empatia dos outros através de temas como a inveja, partilhando algo de mau que lhes aconteceu, mal que alguém lhes fez, indirectas para alguém que falou mal delas, sim porque este tipo de pessoas são muito invejadas e muito faladas por toda a gente.

 

E como normalmente os seguidores dessas pessoas vivem sobre os mesmos moldes, vão todos lá comentar sobre o facto de as pessoas deverem "viver mais a vida delas e preocupar-se menos com a vida dos outros", sendo que é precisamente isso que estão (todos) a fazer.

 

E não, não se trata de pessoas com pouca escolaridade, pouco viajadas, não.

Este comportamento não tem um padrão definido, é apenas uma forma de estar na vida.

 

O "acoitadinharem-se falsamente", ou seja, no fundo parece que se estão a fazer de coitadinhos, mas não, estão mostrar aos outros o poder que eles têm perante os comuns mortais que nunca são invejados por ninguém.

 

A vanglorizar-se, porque "se ninguém te odeia é porque estás a fazer algo mal".

 

Estão a ver a ideia de mesquinhice?

Da pequenez?

 

É certo que já existe muito pouca gente assim e normalmente podemos escolher com que tipo de pessoas nos relacionamos, contudo, por exemplo no trabalho, na escola, por vezes ainda que não tenhamos intimidade com estas pessoas, temos de cohabitar com elas o que pode levar a que, mesmo que não queiramos, sejamos arrastados para estes círculos de mal dizeres.

 

Estou a lembrar-me disto porque vejam bem, e leiam bem, em Dezembro 2016 conheci uma pessoa com quem privei 2 vezes.

Na festa de Natal de um amigo, que não vive em Portugal.

 

Leram bem, 2 vezes.

Sendo que a ultima vez ocorreu há 1 ano atrás.

Não temos amigos em comum a não ser esse rapaz que nos apresentou, e friso, não vive cá.

 

Hoje, essa pessoa veio-me acusar de falar mentiras sobre ela a sei lá quem (ela escreveu "tu sabes com quem falas") sobre eventos passados nesse mesmo encontro do ano passado.

 

Eu quando li a mensagem, nem quis acreditar.

Sempre notei nela um ego um bocado dilatado, mas sempre a tive em boa consideração porque pessoalmente ela tem boa conversa e uma história de vida avassaladora.

 

Quando eu li a mensagem dela fiquei a pensar:

Deverei ligar-lhe?

Não estou a entender que conversa é esta.

 

Mas depois soou um alerta na minha cabeça que é:

 

Se ela ouviu de alguém, seja lá o que for, e não procura saber de mim o que se passou, mas ao invés disso, avisa-me em tom hostil para voltar a dizer mentiras dela, não sou eu que a vou ter de convencer de nada, porque eu, estou de consciência tranquila e ela já escolheu o lado dela.

 

Até porque....seria uma batalha perdida.

 

Fiquei parva com a situação.

Obviamente que nem respondi.

 

Será que não lhe ocorre que não falamos nem nos vemos há mais de um ano?

Será que não lhe ocorre que não tenho porque falar de um assunto ocorrido há mais de um ano?

Será que não lhe ocorre que não tenho sequer ninguém no meu circulo que a conheça?

 

Não terá ela mais com que se preocupar?

 

Será que pensa que pode correr atrás de limpar qualquer sujidade sobre a sua imagem, nem que venha do motorista do autocarro que a leva todas as manhãs?

 

Será que nunca lhe ensinaram que na boca dos outros somos o que eles quiserem?

E podemos ser tudo!

 

Eu tive uma amiga minha na faculdade que era catalogada como promiscua e outras coisas piores apenas por usar mini-saias e umbigo à mostra quando com 21 anos era a única rapariga do grupo que era virgem!

 

Estão a ver? 

 

Portanto, resumindo, quando alguém se preocupa demasiado com a reputação, com base na minha experiência, normalmente, só normalmente, não tem assim tanto carácter quanto isso.

 

Por isso watch out! Cuidado com que tipo de pessoas privam.

 

Se virem algum destes sinais de exuberância sem sustento....é porque se calhar não devem nem dizer-lhes o vosso nome do meio, muito menos trocar contactos!

 

Ele perguntou-me porque o apaguei das redes

 

Ontem chorei, tenho andado choradeira estes dias, tenho saudades dele, aquelas coisas lamechas que toda a gente já sabe.

 

Nem de propósito e depois de ontem ter publicado o post do dever ou não apagá-lo das redes sociais hoje acordo com uma mensagem dele.

 

Há 10 dias que não me enviava uma mensagem depois de me ter deixado pendurada com um "já te digo alguma coisa", razão que me levou a exterminá-lo das redes.

 

A mensagem dizia "Apagaste-me do instagram?".

Que piada, como se não soubesse a resposta.

Pensei em não responder porque senti necessidade de me justificar.

Ao mesmo tempo dei um grito de alegria, esquecendo que o odiava há segundos atrás.

Esta migalha que ele me deu soube-me tão bem, levou-me ao céu e eu deixei-me ficar lá umas horas.

 

Mas depois desci à terra e pensei "Vamos racionalizar, não lhe vais responder?".

 

A ideia não era nunca mais lhe falar, mas sim esquecê-lo e seguir com a minha vida.

Se lhe vou falar se o encontrar na rua, não fazia sentido não lhe responder.

 

Respondi "Porque me estás a perguntar isso?".

 

E ele diz "Lembrei-me de ti e quando te fui procurar vi que estava apagado decidi perguntar. Apagaste? Ou estás chateada com alguma coisa?"

 

E foi nesse momento que passaram pela minha cabeça tantas coisas pouco agradáveis para lhe dizer.

 

"Ainda perguntas?"

"Deves estar a gozar"

"Acho que me conheces minimamente para saber o porque de te ter apagado"

"Morre"

"Apaga o meu numero e não me chateies mais"

"Vai a merda"

 

Mas depois pensei.

Não....eu não estou ressabiada, isto não é um capricho, isto não é um amuo.

Estou triste porque ele não me trata como eu quero que me trate, porque ele não me procura, porque não faz o esforço para estar comigo.

Decidi que iria dizer-lhe a verdade, e ele que decida o que fazer com ela.

Mas...como dizer-lhe isto sem parecer super apaixonada?

 

No final o que me saiu foi isto:

 

"Sim, apaguei-te. Não estou chateada contigo. Estava a exigir-te atenção e a sentir que não era correspondida. Por essa razão decidi sair de cena. Apagar-te ajuda a não me lembrar de ti"

 

E como diz a outra "The truth will set you free, but first it will piss you off".

 

Ele não respondeu até então.

 

Estou neste momento com uma bola de cimento no estômago, com uma lágrima no canto do olho e a tremer de nervos.

Fiz a coisa certa e se ele quiser, ele fará alguma coisa.

 

Claro que se ele não responder mais vou agarrar-me à almofada e chorar a noite toda, mas isso já ia de qualquer forma e assim tenho a consciência tranquila que não fui mimada e que tirei do meu coração um peso.

 

Libertei-me.

 

Devo apagá-lo das redes sociais?

Num acto de saturação por não ver vontade dele para estar comigo decidi apagar tudo o que tinha dele.

O número de telemóvel, excluir amizade de facebook e deixar de o seguir no instagram.

 

Confesso que o meu ego não ficou agradado porque sei bem isto é só uma prova do poder que ele tem sobre mim.

No entanto, já achei pior essa ideia de apagar tudo de alguém que se quer esquecer.

 

Na verdade, acho que se as atitudes seguintes coincidirem com este desligamento, só me faz bem (e está a fazer) não ter acesso a nenhum passo dele.

Só me faz bem não me fazer de forte, quando quero ver o instastorie dele mas não vou.

Só me faz bem não inventar instastories e andar todo o dia a ir ver se ele viu ou não.

Só me faz bem não saber dele.

Vivo mais a minha vida, aproveito mais os meus amigos, sou verdadeiramente eu, faço posts que realmente quero fazer, vou a sítios que realmente quero ir.

Eu chegava ao cumulo de visualizar os instastories dele para ver onde ele estava e fazer de tudo para provocar encontros.

Eu chegava ao cumulo de ir para sítios que nem queria ir para esperar horas e horas andar de um lado para o outro só para ver se o via.

Acabava sem aproveitar o meu tempo.

E quando não o via ainda ficava triste.

E quando o via ele nem mostrava interesse em estar comigo, inventava sempre alguma desculpa e acabava por ficar triste na mesma.

 

Em troca de quê?

Que necessidade tenho de pedir atenção?

De mendigar.

Que falta de amor próprio é este hein?

 

Agora é óbvio, o que não pode acontecer é desfazer-me toda se ele me der atenção.

Não estou a falar em amuar nem nada disso.

Na verdade, não é por ele não querer nenhum compromisso comigo que ele é má pessoa e que o vou odiar.

Se o encontrar vou cumprimentá-lo, posso até falar com ele uns minutos, agora o que não vai acontecer é eu ficar dependendo disso para ser feliz.

Se o apaguei das redes foi para ser mais fácil esquecê-lo. Ponto.

Não pode ser, nem é, uma estratégia para chamar a atenção,

Isso seria descredibilizar-me e principalmente enganar-me a mim própria.

E sou eu quem conto agora. 

 

Há muita gente que me diz que não devia ser tão drástica, que podia ficar amiga dele mesmo que não avançássemos romanticamente, mas cada um equilibra a sua estrutura emocional da forma que lhe é menos dolorosa.

Eu sei que perco oportunidades, quase sempre, por ser ansiosa de mais, por ser "ou é agora ou nunca", por ser o "oito ou oitenta".

Não tenho paciência, não relaxo, não confio no universo, não tenho fé.

Sei disso. Mas cada coisa a sua vez, por agora só preciso me desvincular dessa droga de persegui-lo.

Para mim, é mais fácil assim, ainda que num futuro possamos voltar a ser "amigos" nas redes, eventualmente a coisa até evoluir.

 

Longe da vista, longe do coração.

O hábito de não o ter enraiza-se no meu dia-a-dia como estava enraizado o habito de o ter.

Começo eu a vir ao de cima (e que saudades que tinha de mim) e a minha vida entra na normalidade.

Dando espaço a ele, ou a outra pessoa qualquer de entrar nela.

Deixei de me monopolizar.

Desprendi-me do elo que eu própria criei na minha cabeça. 

Tal como ele, vivo a minha vida, desapegada de tudo.

E é isso que importa, é voltar à minha normalidade porque, resumidamente, eu não preciso dele na minha vida se não for para me fazer bem.

Da mesma maneira que entrou, sai, e se por alguma razão se aperceber que me quer voltar a ter, terá de me conquistar, como fez da primeira vez, mas não estou a pensar nisso ou à espera disso.

 

E essa é uma paz....ah essa paz é boa demais!

Apaixonei-me por um dealer

Apaixono-me por tanta gente que qualquer dia tenho de mudar de cidade ou casar, como diz a Samantha.

 

Bom, na realidade ele é um tipo totalmente normal, a única diferença face aos outros homens é que sempre que ele desaparece penso que foi preso.

Tinha aquela ideia de um dealer de alguém com um aspecto manhoso, com cicatrizes na cara e mal cheiroso.

 

Mas não, ele é só o maior príncipe à face da terra, com o adicional que ganha a vida ilegalmente.

E também não vende a toda a gente.

 

Ainda assim....não escapo de ir no carro e de repente ele sacar de um saco cheio de coisas e eu imaginar-me logo de macacão laranja.

 

Oh God....eu sei eu sei, tenho de parar de vê-lo antes que seja envolvida em alguma operação policial.

Pior que ser presa por coisas que fiz é ser apanhada com alguém que faz.

No fundo fico com a fama, sem o proveito.

 

Para os meus pais iria ser mais um desgosto e a certeza de que "ando com más companhias".

Mas também para eles nenhuma companhia, além da deles, é boa, portanto...

 

Outros factos curiosos de andar enrolada com um dealer:

  • nunca o vejo enrolado com ninguém na noite, porque aquele é o local de trabalho dele
  • é complicado sair para esquece-lo porque ele parece estar omnipresente em todos os locais nocturnos de Lisboa
  • não quero que ninguém me veja com ele para não sofrer retaliações (como se ele fosse da máfia)
  • comecei a ter medo de operações stop com cães
  • quando me chateio com ele apetece-me sempre chantangea-lo com uma ida à policia
  • nunca é ele que gere o dia dele, é a procura e a oferta
  • é necessário acordar com ele uma profissão, não vá alguém perguntar o que ele faz e cada um dar a sua resposta

 

Just another day at the office...

O que vale é que daqui a uns dias já passou.

Eu não gosto de ti, mas quero que tu gostes de mim

 

Sou 30 mulheres numa só, às vezes nem me reconheço nas minhas próprias acções.

 

Isto de ser uma lady na mesa e uma louca na cama só fica bem em letras do Marco Paulo porque na prática é desgastante.

 

Se uma parte de mim é um ursinho carinhoso que à mínima atenção do sexo oposto se derrete e com uma noite de sexo começa logo a escolher o local da lua-de-mel, por outro lado tenho como hobie seduzir pessoas em vão para saciar o ego.

 

Conheço pessoas com as quais sou capaz de falar horas, fazê-las sentir admiradas, desejadas, trocamos contactos e depois....não respondo mensagens nem telefonemas, nem pedidos de amizade....zero.

 

Quero seduzir pessoas com o único objectivo de me sentir bem comigo mesma.

Eu, que sou a mesma pessoa que me apaixono por alguém facilmente e sofro "horrores" por não ser correspondida.

 

Quando eu, faço o mesmo.

Eu quero que as pessoas se apaixonem por mim mesmo eu sabendo que não estou nada interessada.

How cruel is this?

 

Descarrego as minhas frustrações em desconhecidos que se calhar até são boa gente e com boas intenções.

E para quê?

Sinto-me bem porque tenho alguém a babar por mim, mas essa sensação de pouco vale se quem eu realmente quero não me quiser.

 

Que basicamente é o que me acontece sempre.

 

E depois não é só isso, é que com quem eu gosto eu tenho uma postura totalmente diferente, fico agressiva, irónica, finjo não gostar da pessoa porque acho que se for minimamente querida estou a ser fraca e a rebaixar-me perante um homem que não quero que pense que me tem nas mãos.

 

Sou incapaz de mostrar fragilidades, ou até verdadeiras vontades. De dizer "tenho saudades tuas" ou mostrar qualquer tipo de interesse.

As minhas palavras não coincidem com as minhas acções e começo a ficar descontrolada ao ponto de ter de cortar relações com os homens porque não consigo gerir as minhas próprias expectativas, não consigo ter paciência, relativizar as coisas, deixar o universo andar, ter fé.

 

Não entendi ainda que aquilo que controlo é muito pouco.

Não entendi ainda que o meu valor não é aquele que as pessoas me dão.

Não entendi ainda que não é por eu ir para a cama com um homem que ele se vai apaixonar por mim, ainda que o sexo seja óptimo.

Não entendi muita coisa, mesmo depois de tantos casos repetidos.

 

Parece que sou uma mulher mais interessante com quem, no meu ponto de vista, não tenho nada a perder, do que com quem quero.

Parece que me saboto a mim mesma com medo da rejeição.

É completamente alucinante.

Chego a pensar que nunca me revelo verdadeiramente.

Não assumo os meus verdadeiros sentimentos por alguém com medo de sofrer e depois utilizo um atalho que faz-me sofrer à mesma e ainda perder o respeito dos outros.

Insegurança nas relações

Ai que ódio que me dá ter de andar a formar planos de actividades para os meus neurónios se abstraírem de pensarem em tal pessoa!

 

Que ódio que me dá já não saber quem sou e o que realmente quero.

Caiu-me bosta em cima e por mais que limpe já não consigo sentir o cheiro original das coisas.

Já não sei se quero mesmo ir aquela festa de verão ou se só quero porque sei que o Mr. Wrong lá vai estar.

 

Sinto-me nervosa com ele por perto, e com ele longe.

Passo a vida a verificar há quanto tempo está online.

Quando está online, nunca me fala, mas para mim parece sempre uma grande surpresa.

Começo a deixar de ter o telemóvel perto para não ter a paranóia de estar sempre a olhar para ele.

 

Sempre que algo corre menos bem eu fico logo a imaginar que ele já não quer estar comigo e anseio pelo próximo encontro para "remediar" a situação com outra muito melhor.

Como se fosse isso que decidisse a atenção que ele me vai dar ou amor que vai nutrir por mim.

Passa horas sem me dizer nada e eu vou mirrando como se estivesse sem comer há dois dias, mas basta enviar-me uma mensagem querida e já fico satisfeita como se me empanturrasse com um banquete.

 

Quando o encontro em algum lado finjo que estou na boa e muitas vezes até sou fria quando para outros sou toda charmosa e divertida, querendo passar-lhe a ideia que ele não me afecta minimamente, mas depois faço tudo o resto errado.

 

Isto chama-se insegurança.

Insegurança porque todo o corpo já percebeu que esta pessoa não transmite confiança, mas a burrinha insiste, aproveitando-se de desculpas esfarrapadas para perseguir esta pessoa que se está, obviamente, marimbando.

 

E depois, mesmo sabendo que devia servir-lhe o mesmo prato, como tenho medo que ele se desinteresse por mim e não queira estar mais comigo basta ele mostrar algum ínfimo de vontade de estar comigo que eu desdobro-me em mil.

 

E pior, se ele por acaso mostrar que gosta de mim e está interessado em mim é bem capaz de eu desistir dele.

Ou seja, eu só quero aquilo que é dificil, massacro-me por atenção porque quero e ainda me queixo disso.

 

Eu não bato mesmo bem.

Isto assim não vai la.

Já nem eu tenho paciência para mim.

Escolhas pouco certas

Não sei onde quero chegar com estas apostas

sempre iguais umas as outras

com o destino traçado 

embrulho-me com o diabo

e ainda rezo para ter sorte!

 

É mais que mutilação

aquilo que faço a mim própria

são feridas abertas

esperanças expostas...

 

Tanto tive empatado

para curar o legado

que o ultimo deixou

não há nada aprendido

voltei ao mesmo sitio

onde tudo acabou.

 

Mudam as personagens

mantém-se o argumento

são muitas viagens

em tão pouco tempo.

 

De tudo o que posso escolher

escolho sempre o pior

já não sei se é gosto por sofrer

ou ausência de melhor.